A 21 de Setembro de 1931 estreia o seu primeiro filme, a versão muda de Douro, Faina Fluvial no V Congresso Internacional da Crítica. Desde esse momento, até aos nossos dias, os seus filmes despertaram paixões contrastantes. Foram inúmeros os momentos em que a crítica ao seu trabalho aconteceu sem, no entanto, o demover de continuar a dar corpo a uma obra que é agora, mais do que nunca, reconhecida e pautada pelo elogio e celebração.
A 18 de Dezembro de 1942 estreia de Aniki-Bobó, a sua primeira longa metragem. Ambas as obras têm o Porto como denominador comum: a vida ribeirinha da cidade, o seu cenário, as suas gentes, os seus actores. Mais tarde, em 1956, realiza o documentário O Pintor e a Cidade, em que o pintor é António Cruz e a cidade … o Porto.
A estreia em 2012 do seu último filme, O Gebo e a Sombra, marca um percurso de mais de oito décadas de filmes que, se dependesse unicamente da vontade de Manuel de Oliveira, não terminaria aqui. Projecto já existe e chama-se O Velho do Restelo.
Hoje, 12 de Dezembro de 2013, a sua cidade comemora a passagem do seu 105º aniversário com a inauguração de duas exposições: Manoel de Oliveira. 105 Revistas no Museu Nacional da Imprensa e Manoel de Oliveira no humor mundial, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Parabéns, Manoel de Oliveira!