O Relatório da Icomos - Portugal (Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios) de Março de 2012 sobre esta questão, a que "O Público" teve acesso , refere de forma contundente:
"A actual intervenção está a efectuar demolições maciças na área classificada, numa lógica não de reabilitação, mas sim de renovação urbana, não do edifício como deve ser quando se trata de imóveis classificados, mas de quarteirão, privilegiando a criação de infra-estruturas que, em vez de terem em conta as necessidades da população local, antes a marginalizam, procurando, através da especulação imobiliária, alcançar grandes lucros prosseguindo uma estratégia de puro fachadismo, contrariando todas as recomendações internacionais."
Já em Janeiro de 2012, Maria Ramalho da Icomos - Portugal, num artigo de opinião, publicado na revista Pedra & Cal - Conservação e Reabilitação. Nº 52, 1º Semestre. Janeiro > Junho 2012, manifestava a sua oposição a esta lógica de intervenção de fachada, de quarteirão e de condomínio numa zona sensível como é o Centro Histórico do Porto, Património da Humanidade. Estamos perante intervenções de reabilitação ou de renovação?
Artigo em:
http://www.portopatrimoniomundial.com/quarteiratildeo-das-cardosas.html